quinta-feira, 28 de maio de 2009

Video Sala Branca




Este video é uma pequena demostração das actividades realizadas no decorrer das Práticas Pedagógicas, no Infantário "O Carrocel", na Sala Branca.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Reflexão 2ª Semana

Para esta segunda semana da componente prática da unidade curricular de Prática Pedagógica IV, o tema geral foi a “Interacção com a família”, tendo sido desenvolvido, a par desse mesmo tema, a “Germinação”.
O tema da germinação surgiu em sequência das actividades realizadas previamente pelas crianças, e após diálogo com as mesmas, no qual demonstraram interesse em continuar a abordar e aprofundar este mesmo tema.
No que diz respeito às actividades desenvolvidas com as crianças, somos de opinião de que foram bem aceites e realizadas de forma positiva, uma vez que as crianças demonstraram interesse e conseguiram relacionar as actividades umas com as outras.
Em sequência do tema abordado na semana anterior (grafismo), recorremos a actividades como a estampagem, o desenho livre, colagem e recorte, sob o tema da germinação, promovendo assim uma continuidade educativa.
Dada a importância atribuída à família, no processo educativo das crianças, e de forma a dar a conhecer as actividades realizadas pelas crianças nas semanas da componente prática desta unidade curricular, realizámos uma reunião com os pais, a qual, a nosso ver, foi muito proveitosa.
Somos de acordo que a interacção com os pais deve ser efectuada diariamente, tal como foi nosso hábito, de forma a contextualizá-los com os temas a serem abordados com o grupo.
Foi satisfatório ouvir os pais, na recepção às crianças, referirem que as crianças falavam-lhes das actividades realizadas sob nossa orientação, demonstrando agrado perante as mesmas.
O principal objectivo da reunião realizada com os pais foi, não só apresentar as actividades realizadas, mas também promover interesse pela realização das mesmas, ou seja, colocar os pais na situação das crianças perante as actividades.
Foi muito importante para nós constatar que os pais estavam satisfeitos com o trabalho realizado e que aderiram bem à realização de algumas actividades, as quais haviam sido já realizadas pelas crianças, permanecendo mais algum tempo, após o fim da reunião, de forma a interagir connosco e salientar a importância do trabalho realizado com as crianças uma vez que constataram que havia uma evolução, principalmente a nível da motricidade fina.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Reflexão 1ª Semana

Na primeira semana da componente prática da unidade curricular de Prática Pedagógica IV, baseamos a escolha do tema principal das actividades a desenvolver no diálogo prévio com a educadora cooperante e de acordo com a Pedagogia de Projecto.
Foi-nos confidenciado que as crianças apresentavam algumas dificuldades no grafismo, permanecendo ainda numa fase primitiva do grafismo, não manifestando quaisquer evoluções a nível da representação gráfica.
Deste modo, e com o intuito de promover uma evolução a este nível, planeámos basear a semana de componente prática no tema “ O grafismo”.
No decorrer da semana, foram realizadas actividades predominantemente na área da expressão plástica, tais como, pintura, desenho livre e estampagem.
De acordo com a nossa observação no inicio da semana, o grupo apresentava grande dificuldade na preensão do lápis de cor fino, uma vez que estavam familiarizados com as cores de cera grossas. Devido à grossura das cores as crianças tinham tendência a segurá-las com a superfície palmar da mão, daí a dificuldade das crianças de efectuar uma preensão mais correcta do lápis de cor.
Com o passar da semana, verificámos uma evolução significativa no que diz respeito à preensão do lápis, levando-nos a deduzir que a dificuldade verificada no início da semana não era devida a um atraso no desenvolvimento do grafismo mas sim ao não contacto com os lápis de cor mais finos.
Como meio de tentar identificar mais especificamente a fase do grafismo em que o grupo se encontrava, recorremos à utilização de fichas, apesar da divergência de opiniões relativamente ao recurso das mesmas. Esta avaliação poderia ser feita sem o recurso às mesmas, recorrendo apenas ao desenhos livres, mas, no nosso entender, as crianças, quando lhes solicitado, apresentavam desenhos completamente divergentes. Ou seja, enquanto que nos desenhos livres apresentavam, na sua grande maioria, rabiscos, efectuados sem prestar muita atenção ao trabalho que estavam a realizar, a realidade do trabalho efectuado nas fichas era precisamente o contrário. Na realização das actividades com fichas, o grupo apresentava maior concentração e coordenação dos movimentos, efectuando trabalhos que antes não pensávamos (nós e a equipa da sala) que fossem capazes de realizar. A conclusão a que chegámos é que o grupo da sala branca, apesar de se dispersar muito rapidamente das actividades, quando lhe proposta uma actividade concreta, no que diz respeito ao domínio da expressão plástica, especificando o conteúdo do desenho, são capazes de concretizar trabalhos que demonstram qual a fase real do grafismo em que se encontram.
Apesar de algumas críticas construtivistas, relativamente ao nosso recurso às fichas, a verdade é que não foi nosso objectivo interromper por nenhum momento a plasticidade criativa das crianças mas sim tentar perceber do que eram capazes.
As actividades realizadas ao longo da semana foram planeadas de forma a ir ao encontro das necessidades e interesses das crianças, tendo por base as fases do desenvolvimento do grafismo sugeridas por Lowenfeld.
Deste modo concluímos que a semana foi bastante produtiva e que conseguimos atingir os objectivos a que nos propusemos, bem como que as dificuldades inicialmente apresentadas pelas crianças, no decorrer da nossa observação e diálogo com a educadora cooperante, justificavam-se pelo facto de lhes ser pouco proposto actividades na área do grafismo e com a exploração de diversos materiais.

domingo, 15 de março de 2009

Planificação e Actividades 1ªSemana

Caracterização do grupo

CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO

Seguindo um guião de observação, elaborado no primeiro semestre, durante a Prática Pedagógia III in loco, foi-nos possível obter uma caracterização individual de cada criança, a partir da qual, e analisando os dados obtidos, realizámos uma caracterização geral do grupo.
O grupo da sala branca é composto por dezanove crianças, das quais, onze são do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades compreendidas entre os dois e os três anos de idade.
A maior parte do grupo reside na área geográfica do Funchal, tendo apenas cinco crianças que residem fora da mesma.
Relativamente aos pais, constatamos que na sua grande maioria, quer os pais, quer as mães, possuem como nível de escolaridade o 3º ciclo. Assim, podemos deduzir que as crianças têm como referência um nível cultural médio.
No que diz respeito ao número de irmãos, deparámo-nos com um equilíbrio entre o número de crianças que têm irmão e as que não têm. Este facto, de não terem irmãos, poderá justificar o facto de algumas delas serem egocêntricas e não gostarem de partilhar os seus brinquedos e esperar pela sua vez.
Quanto ao nível desenvolvimental, todas as crianças do grupo são capazes de identificar objectos pelo nome e de distinguir o real do imaginário, visto que utilizam a expressão “faz-de-conta” quando querem brincar ao imaginário.
Todas as crianças são capazes de dizer o seu nome e a sua idade, mas apenas seis crianças se destacam pela sua capacidade inquiridora.
Referente ao desenvolvimento motor, podemos dizer que todo o grupo é capaz de dominar as formas de deslocação (andar, correr, saltar…), bem como as noções espaciais (para a frente, para trás…), conclusão esta retirada da observação das aulas de Educação Física. De referir ainda que todas as crianças são capazes de utilizar a colher, existindo apenas cinco crianças que necessitam de ajuda para comer, não por falta de capacidades mas apenas por capricho.
Este é um grupo relativamente saudável. Pouco mais de metade do grupo apresenta alergias (pó e picadas de insectos) e apenas três crianças possuem doenças mais específicas (asma, epilepsia e sopro do coração profundo).
Em geral, podemos concluir que este é um grupo razoavelmente interessado, autónomo, introvertido, inquieto e participativo, que mantém uma boa relação afectiva com a educadora e as auxiliares, bem como com os colegas.
Estas conclusões foram retidas tendo como matriz as diversas áreas de conteúdo, bem como através de observação directa e da observação da realização das actividades que realizámos com as crianças. Ao mesmo tempo que se mostram interessadas depressa perdem o interesse e dispersam a atenção.

Caracterização da Sala

CARACTERIZAÇÃO DA SALA

A Sala Branca é composta por dezanove crianças sendo onze do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades compreendidas entre os dois e os três anos de idade.
Na sala existem duas educadoras, com horário rolman (das 8h às 13h e das 13h às 18h); duas auxiliares, as quais não permanecem unicamente nesta sala, fazendo deslocações a outras salas, devido à falta de pessoal auxiliar de acção educativa.
Além das educadoras, fazem parte dos recursos humanos da sala, também, um professor de Música, um professor de Educação Física, uma professora de Inglês e uma educadora de Educação Especial, que se deslocam à sala em horários específicos.
A sala está dividida em “cantinhos”, nomeadamente, o “cantinho” da leitura, “cantinho” da garagem, “cantinho” da casa, o tapete e o local da realização de actividades que requerem mesas.
Tendo em conta a nossa observação, consideramos que a sala dispõe de material lúdico suficiente e adequado ao número e à faixa etária das crianças. Existem dois móveis na sala, um de apoio às educadoras e auxiliares e outro para arrumação de actividades realizadas pelas crianças.